terça-feira, 20 de outubro de 2015

DESABAFO E DENÚNCIA.

DESABAFO E DENÚNCIA.
Preciso divulgar aqui e onde mais for possível, um episódio que marcou, muito tristemente meu último passeio para o Sul.
Ilha do Mel, dia 17 de outubro, aproximadamente 1:30.
Eu, meu primo (Roger) e uma amiga (Roberta), papeávamos de frente ao mar, da área de embarque/desembarque da praia de Brasília, também conhecido como trapiche.
Era nosso último dia por lá queríamos ver as luzes dos navios operando no porto de Paranaguá, antes que o sono chegasse e retornássemos para o camping.
Estava bastante vazio, mas não nos preocupávamos, pois há ali perto uma guarnição da polícia local e a atmosfera da comunidade se mostrava bastante pacífica.
Até então.
Uma mulher de meia idade, de cabelos loiros e jaqueta jeans se dirigiu até nós, pedindo orientação para chegar até o posto policial, pois queria prestar queixa. Parecia nervosa e apreensiva.
Neste momento apareceu, vindo por atrás dela um homem de blusa vermelha e boné, falando alto e modo grosseiro. Ficou claro que aquele era seu agressor.
Os acontecimentos e diálogos que seguiram:
Mulher: Fique longe, você gosta de bater em mulher.
Agressor: É!? Cadê teu olho roxo?
Mulher: Você me machucou em outras partes, fique pra lá. Eu vou para a delegacia denunciar você.
Agressor: Você vai comigo para casa, agora.
Mulher: Não! Vou contar que você me ameaçou com uma faca!!
Nós três observávamos essa situação petrificados, Roger disse que devíamos fazer algo a respeito. Roberta nos advertiu que devíamos evitar, pois se o agressor estivesse armado, iria nos machucar. Assenti e me virei para a mulher:
Eu: Moça! Vá logo até a delegacia.
Agressor: Você aí! Não se meta!
Mulher: Eu estou indo!
O agressor se posicionou entre ela e a saída.
Roger: Moça, fique aqui com a gente então, deixe ele ir embora!!
A mulher se aproximou e pegou um copo com bebida das mãos da Roberta, neste momento o agressor veio e tirou o copo das mãos dela jogando a bebida fora e atirando o copo no chão, gritando que não deveríamos ter nos metido e que foi errado convidá-la a se juntar ao grupo.
Ela recuou em nossa direção e nesse momento a agressão física começou. O agressor puxou a mulher pelo braço e tentou arrastá-lo pelo caminho que havia vindo. Levantamos e gritamos para que parasse, que a soltasse. Ela resistia e acabou caindo de costas no chão de madeira, o agressor caiu sobre ela.
Foi aí que me adiantei, segurei o agressor pelos braços, o puxei para longe da mulher e o soltei, Roger e Roberta ajudaram a mulher a se levantar, apesar do nervosismo, consigo me lembrar de algumas linhas, ditas pelos dois:
Mulher: Não aguento mais isso!! Quero que você suma.
Agressor, para mim: Tire a mão de mim!!
Eu: Você não vai bater nela.
Agressor: Ela é minha mulher.
Eu: Não te dá direito de bater nela, cara!
Agressor: Não se meta nesse assunto, não é problema teu.
Eu: Já disse que não vai bater nela! Segue teu caminho e deixa a moça em paz!
Agressor: Eu sei o que você quer! Quer pegar ela aqui quando eu sair.
Eu: não seja ridículo!
Agressor: Ela é minha mulher e vai comigo para casa.
Mulher: Não vou com você para lugar nenhum.
Roger se posicionou ao meu lado e percebi que o agressor ficou mais intimidado, mas ainda assim não deixava o local. Roberta se dirigiu com a mulher para o fundo, onde fica o banheiro feminino. Tentando tranquilizá-la.
O agressor continuava a fazer ameaças e andar de um lado para outro, olhei seguidas vezes para o posto policial, estava fechado e com poucas luzes acessas. Nenhum policial aparecia, apesar do barulho e gritaria.
Foi aí que Roger e eu passamos rápido pelo agressor, saímos em direção a guarnição da polícia. Temia que ele avançasse sobre as duas que ficaram para trás.
Bati na porta, várias vezes! E nas últimas com muita força! O agressor estava perto da porta do banheiro e vociferava com a mulher, que tinha apenas a Roberta como escudo.
Roberta: Senhor, vocês estão nervosos e já é tarde, não seria melhor você ir embora e deixá-la aqui comigo, amanhã com os ânimos menos alterados, poderia estar resolvendo isso.
Agressor: Não, ela vai para casa comigo agora.
Mulher: Vai embora, não tenho mais nada para conversar com você, não te quero mais.
Roberta: a polícia já virá, vá embora senão o senhor vai ser preso.
Agressor: não vou ser preso nada, ela é minha mulher e ninguém tem nada com isso.
Estava voltando para lá quando a porta da delegacia se abriu e percebi que todos os policiais estavam... dormindo.
Policial1: Aí! Tu tá louco de bater aqui desse jeito!!??
Eu: o Sr. me desculpe, mas está rolando violência entre um casal bem aqui do lado e nenhum de vocês apareceu.
Policial1: Você fez todo esse barulho só por causa disso?
Eu: não acho que seja só por isso, ele pode ter uma arma branca.
Saiu mais um policiai com os olhos semicerrados de sono. O segundo a sair foi chamado pelo primeiro e se dirigiram para onde estava o agressor.
Policial1: O que está acontecendo?
Agressor: ela é minha mulher e estava se engraçando para o rapaz e eu não vou deixar ela aqui.
Policial1: Fica quietinho aí!!
Vi que Roberta já estava se afastando e vindo até nós, mas nesse momento não pude ouvir o diálogo, pois um terceiro policial saiu do prédio, bem ao meu lado.
Policial3: Quem é que bateu desse jeito aqui?
Eu: Eu!
Policial3: Você acordou a gente por causa de briga com mulher.
Eu: Acho que o Sr. não entendeu, ele estava batendo nela, mesmo com ela caída. Tive tirar o cara de cima!!
Policial3: Isso é coisa de marido e mulher, tão tem porquê fazer tanto alvoroço. O cara que resolva isso com ela em casa!
Eu: Não pode estar falando sério né!?
Policial3: O quer que eu faça, você quer que eu prenda ele? só posso fazer alguma coisa depois que acontecer o delito ou crime!
Policial 3: Não posso prender ele aqui, sem ele ter feito nada!
Roger: mas ele acabou de bater nela ali!
Policial3: mais isto é coisa de marido e mulher!
Eu: Mantenha ela aqui na base até o horário da próxima balsa!
Roger: Sentada na cadeira ou em um lugar seguro!
Policial3: Tá louco!? É de madrugada!!
Eu: Exatamente, é mínimo que vocês podem fazer!
Policial3: Se tu tá tão preocupado, leva ela você então!!
Eu: Escuta! Quem é o oficial de polícia aqui? Ela está em perigo!! O cara pode até matá-la se saírem juntos daqui!
Policial3: Ele deve levar ela pra casa e resolver isto!
Eu: e se ele matar ela?
Policial3: Aí eu prendo ele!
Eu: mas você pode evitar que ela morra, e de quem é a culpa?
Policial3: Daí isso vai ser problema dele.
Eu: E culpa sua!
Tive como reposta uma olhar fulminante e dentes à mostra. Achei que fosse apanhar. O sujeito se virou e voltou para a delegacia, fechando a porta.
Roger: Não acredito no que ouvi agora!
Eu: Surreal. Cara, não vamos ficar aqui para ver esse sujeito voltar. Pois não sei quem aqui é pior!
Olhamos uma última vez para os policiais que calmamente conversavam com o agressor, e para a mulher que se encolhia no canto. Talvez já prevendo o que estava por vir.
A deixamos lá, a própria sorte.
Essa cena não sai da minha cabeça. Me roubou o sono e a paz pelo resto daquela noite.
Não temos áudio nem vídeo do que se passou para usar como prova. Só o que conseguimos lembrar.
Me pergunto o que se fez daquela moça que pediu nossa ajuda, quanto tempo ela tem até se tornar parte das drásticas estatísticas de feminicídio no Brasil.
Como em uma sociedade onde a força bruta, o machismo e misoginia regulam a relações de gênero, uma mulher pode se sentir segura? Se até mesmo o Estado, na figura na força policial comunga dessas mesmas práticas e pontos de vista retrógrados?
Será que um dia deixaremos de naturalizar a violência contra a mulher?
Será que os homens entenderão que os corpos das mulheres não são deles propriedade?
Me sinto desanimado com as possíveis respostas.
Publico aqui esse desabafo, expondo a mim e outras pessoas para que fique claro:
O MACHISMO MATA, E A OMISSÃO TAMBÉM.

Autor do Texto: 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Autoestima

No dia 30 de julho o Programa Bem Estar da globo,  falou sobre autoestima, achei bem interessante e resolvi  adicionar essa reportagem no meu blog. caso queira saber mais pode acessar o próprio site do programa link:  http://g1.globo.com/bemestar/index.html




Muita gente se vê no espelho de forma distorcida e bem diferente da realidade. A imagem "reflete" uma pessoa mais gorda, mais feia e mais infeliz do que, de fato, ela é. Essa autoestima deturpada é construída ao longo da vida, nas experiências que tivemos e nas culpas que criamos. A boa notícia é que ela pode melhorar. 
O psiquiatra Daniel Barros, todos nós temos fraquezas, e o que consideramos defeitos não pode se sobrepor ao restante e, principalmente, às nossas qualidades. Muitas vezes, o indivíduo se cobra demais; em outras, há interferências como perdas de pessoas queridas, solidão ou isolamento social, abusos físicos ou sexuais, fim de relacionamentos, relações tóxicas, doenças mentais, estresse, ansiedade, pressão, bullying, discriminação social, racial ou sexual, demissão do trabalho, pensamentos negativos, metas muito rígidas e até influências hormonais e obesidade – como explicou o endocrinologista Alfredo Halperm.
Em longo prazo, a baixa autoestima também pode levar a problemas mentais, consumo excessivo de álcool, alimentos, ansiedade, depressão e relacionamentos destrutivos. A autoavaliação sobre quem somos, quais são nossas habilidades, os aspectos positivos e negativos da nossa personalidade e as perspectivas sobre o nosso futuro deve estar em sintonia com a realidade. Isso porque autoestima de menos ou demais gera conflitos nas atividades diárias e nos relacionamentos.

Algumas dicas dos médicos para melhorar a situação são: 
escreva para entender a origem da baixa autoestima (faça um diário sobre as situações, reações e sentimentos que mexeram com a sua autoimagem), pense em uma defesa para cada sentimento negativo, deixe acessíveis objetos, cartas, fotos e presentes que lhe fazem bem, sorria mais e faça algo do qual você goste, seja no trabalho, em um voluntariado ou hobby. Além disso, estabeleça metas mais realistas e as cumpra, construa relacionamentos saudáveis, pense positivo e busque ajuda profissional quando precisar. E não desconte seus descontentamentos na comida, mas, sim, na atividade física.

 Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/07/foco-nas-qualidades-e-atividades-prazerosas-melhoram-autoestima.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=bemestar



Beijos!!!

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Eu Voltei!

Olá, Pessoal

   Estava morrendo de saudades, mas com a correria da vida, acabei deixa de lado o meu blog...Nesse período sentir muita saudades de todos vocês.
   A partir de hoje, tentarem todos os dias posta algo interessantes tipo trecho de livros, musicas, criticas de filmes, palestras, artigo, auto ajuda, Deu, minhas experiencias profissionais e pessoais e tudo que nos leve ao conhecimento.
   Espero vocês, para um troca de conteúdos e  informações!!!
                                          Beijos !!!!  :)



quinta-feira, 21 de março de 2013

Racismo é burrice!

Racismo é burrice
Não seja um imbecil
Não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O quê que importa se ele é preto e você é branco
Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços

Letra da musica: Racismo é burrice
Gabriel O Pensador!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

AS COISAS NEM SEMPRE SÃO O QUE PARECEM


Dois Anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família muito rica. A família era rude e não permitiu que os Anjos ficassem no quarto de hóspedes da mansão. Em vez disso, deram aos Anjos um espaço pequeno no frio sótão da casa. À medida que eles faziam a cama no duro piso, o Anjo mais velho viu um buraco na parede e o tapou. Quando o Anjo mais jovem perguntou: por que?, o Anjo mais velho respondeu:
 "As coisas nem sempre são o que parecem". 

Na noite seguinte, os dois anjos foram descansar na casa de um casal muito pobre, mas o senhor e sua esposa eram muito hospitaleiros. Depois de compartilhar a pouca comida que a família pobre tinha, o casal permitiu que os Anjos dormissem na sua cama onde eles poderiam ter uma boa noite de descanso. Quando amanheceu, ao dia seguinte, os anjos encontraram o casal banhado em lágrimas. A única vaca que eles tinham, cujo leite havia sido a única entrada de dinheiro, jazia morta no campo. O Anjo mais jovem estava furioso e perguntou ao mais velho: "como você permitiu que isto acontecesse? O primeiro homem tinha de tudo e, no entanto, você o ajudou"; o Anjo mais jovem o acusava. "A segunda família tinha pouco, mas estava disposta a compartilhar tudo, e você permitiu que a vaca morresse".

"As coisas nem sempre são o que parecem," respondeu o anjo mais velho. "Quando estávamos no sótão daquela imensa mansão, notei que havia ouro naquele buraco da parede. Como o proprietário estava obcecado com a avareza e não estava disposto a compartilhar sua boa sorte, fechei o buraco de maneira que ele nunca mais o encontraria."

"Depois, ontem à noite, quando dormíamos na casa da família pobre, o anjo da morte veio em busca da mulher do agricultor. E eu lhe dei a vaca em seu lugar. 
As coisas nem sempre são como parecem."

Algumas vezes, isso é exatamente o que acontece quando as coisas não saem da maneira como esperamos. Se você tiver fé, somente necessita confiar que sejam quais forem as coisas que aconteçam, sempre serão uma vantagem para você. E talvez você venha a compreender isto só um pouco mais tarde…
 




quinta-feira, 5 de julho de 2012

BORDADOS DA VIDA






Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito. Eu me sentava no chão, olhava e perguntava o que ela estava fazendo.
Respondia que estava bordando. Todo dia era a mesma pergunta e a mesma resposta.
Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada e repetia: "Mãe, o que a senhora está fazendo?
" Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos. Eu não entendia nada. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava:
"Filho, saia um pouco para brincar e quando terminar meu trabalho eu chamo você e o coloco sentado em meu colo. Deixarei que veja o trabalho da minha posição."
 Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo: "Por que ela usava alguns fios de cores escuras e outros claros?", "Por que me pareciam tão desordenados e embaraçados?", "Por que estavam cheios de pontas e nós?", "Por que não tinham ainda uma forma definida?",  "Por que demorava tanto para fazer aquilo?"
Um dia, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou: "Filho, venha aqui e sente em meu colo. Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado. Não podia crer! Lá de baixo parecia tão confuso! E de cima vi uma paisagem maravilhosa!
Então minha mãe me disse: "Filho, de baixo, parecia confuso e desordenado porque você não via que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo." Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito:  "Pai, o que estás fazendo?" Ele parece responder:  "Estou bordando a sua vida, filho." E eu continuo perguntando: "Mas está tudo tão confuso... Pai, tudo em desordem. Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido. Os fios são tão escuros.  Por que não são mais brilhantes?" O Pai parece me dizer: "Meu filho, ocupe-se com seu trabalho, descontraia-se, confie em Mim... Eu farei o meu trabalho.  Um dia, colocarei você em meu colo e então vai ver o plano da sua vida da minha posição." Muitas vezes não entendemos o que está acontecendo em nossas vidas. As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo. É que estamos vendo o avesso da vida. Do outro lado, Deus está bordando...  Que Deus faça de sua vida um "lindo bordado"!

(desconheço a autoria)


               Roberta Souza

                        Beijinhos!

quinta-feira, 28 de junho de 2012




Era uma vez uma corrida de sapinhos. O objetivo era atingir o alto de uma grande torre.


Havia no local uma multidão assistindo. E a competição começou.

Infelizmente uma onda de negativismo pairou sobre a multidão: "Que pena... esses sapinhos não vão conseguir, não vão conseguir!"

E os sapinhos começaram a desistir. No entanto, havia um que persistia e continuava a subida, em busca do topo.

A multidão continuava gritando: "Que pena! Vocês não vão conseguir!"

E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um... menos aquele sapinho que continuava tranqüilo, embora cada vez mais ofegante.

Já ao final da competição, todos desistiram, menos ele. E a curiosidade tomou conta de todos, que queriam saber o que tinha acontecido... E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, descobriram: o sapinho era surdo!

Não permita que pessoas com o péssimo hábito de serem negativas derrubem as melhores e mais sábias esperanças de seu coração! Não deixe ninguém falar que seus sonhos não serão realidade. Você pode!!!

Volte Sempre!

Volte Sempre!

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